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Carrego em meu peito meu coração, que infelizmente é ritmado e rimado...

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sexta-feira, 15 de março de 2013

Echoes in my words

O vento, assim como eu, está em constante mudança.....

Eu estava tentando escrever algum texto sentimental sobre a brisa noturna, que me inspira... mas então algo aconteceu, não consegui mais falar sobre aquilo, e meu humor então se alterou 100% e em vez de estar melancólico ou pensativo, sinto como se estivesse indo em direção a algo bom e feliz, como se uma alegria instantânea invadisse meu corpo me dominasse por completo.

Mas por que essas viradas de humor acontecem? Será que é algo apenas hormonal ou fatores externos influenciam completamente nosso comportamento?

Acredito que o pensamento certo não seja este, e sim O que eu faço para que meu humor varie?
Quando estamos tristes, tudo nos dá motivo para ficarmos mais tristes, a chuva, o frio, a solidão, um elogio e as vezes dependendo do nível de tristeza até uma palavra reconfortante. O mesmo é valido para quando estamos alegres, tudo é motivo de alegria, nos estarmos vivos, respirando, podemos sentir a chuva no rosto, podemos rir de nossas desgraças, podemos simplesmente amar nossos amigos, e sentir o amor deles de volta.

Mas o que faz essa mudança? O divisor de águas do nosso humor está dentro ou fora de nós? Possivelmente podemos muito bem estarmos felizes ou tristes por que queremos, afinal os fatos são os mesmos, o que muda é nossa forma de ver como eles acontecem!
Sei que já falei isto em algum texto meu mais antigo, mas sempre vale a pena repetir: Nós nos fazemos, nós nos criamos, não ponha a culpa de seus atos em alguém, pois outra pessoa neste mundo está passando por problemas iguais aos seus e nem por isto está agindo da mesma forma que você! 
Exemplos, há milhares, e nem irei citar pois não é a minha intenção, mas se vale a pena lutar por que desistir? Se você sabe que é capaz, por que não correr atrás? E se tudo o que estou falando aqui é apenas uma repetição, é por que realmente vale a pena aprender! Afinal a vida nos ensina tudo isso mais cedo ou mais tarde.

E se a vida não te ensinar nada....você simplesmente não viveu!

quinta-feira, 14 de março de 2013

They hunt, they kill, they evolve!

Todos os frutos que produzimos vem dos nossos mais profundos sentimentos.

Hoje, me olhei no espelho e eu estava usando meu casaco de meu terceirão, e me lembrei de todos os acontecimentos, das lutas, desesperos, dos sonhos frustrados, amores desenganados, amizades novas e tantas outras mortas... lembrei de quem me apoiou, quem estava do meu lado e de quem  na hora que eu mais precisei, simplesmente virou as costas...

Hoje, me olhei no espelho e eu estava usando um novo rosto, como se não fosse mais aquele cara que eu era, como se o sofrimento tivesse deixado marcas profundas que vão além das rugas de expressão, marcas que infelizmente só eu posso enxergar, como se eu não fosse apenas eu, mas sim um enxame de ódio e rancor onde apenas há espaço para a dor e o sofrimento.

Hoje, me olhei no espelho e eu estava usando um coração novo, como se tudo o que me aconteceu fosse um aprendizado, como se nada que me magoou valesse mais e como se eu tivesse perdoado todos os erros e dívidas que quem me magoou foi fazendo ao longo dos anos.

Hoje, eu me sinto mais forte, não sou apenas um, sou milhares, sinto como se nada pudesse me alcançar, mas ao mesmo tempo sinto que ainda não achei meu lugar, como se eu fosse uma larva fora do casulo, um patinho feio, uma formiga em um cupinzeiro. Senti que meu corpo não está preparado para o meu potencial máximo, como se meu cérebro, coração e musculatura inteira estivesse se preparando para algo maior que eu, maior que você e maior do que tudo que pode existir.

Hoje, eu olhei no espelho e vi um antigo amigo desesperado, vi um novo eu com o corpo de sempre, vi todos meus sonhos passados e todos os presentes, senti a dor da perda da inocência, senti a dor da perda da infância, mas senti mais dor ainda de ver quantos erros já foram cometidos por mim ou por minha culpa.

Hoje senti na pele o que é evoluir.

segunda-feira, 11 de março de 2013

What is life?

Sinto falta de como as coisas eram.

Meu quarto espaçoso, com inúmeros eletrônicos, livros, minhas coisas em geral, coisas que sempre foram minhas e que me lembram da época em que minhas únicas preocupações eram esconder as notas baixas e se a garota que eu amava me correspondia. E, talvez pelo fato de eu ser um saudosista incorrigível, isso me machuca um pouco, mesmo sabendo que preciso superar o passado para liberar o leque do futuro.

Mas talvez seja este o sentido da saudade, é a falta que se sente das velhas coisas que aconteciam e que você fazia, é aquele porto seguro de felicidade instantânea que se chama nostalgia, algo que vai além da concepção de realidade, e passa a ser surreal. E mesmo isto acontecendo apenas uma vez por semana, por mês ou até por ano, você sabe que aquele momento virá e que ele vai ser muito bom, com um gostinho de quero mais... Como um café da manhã clássico, aquele café com leite e uma torrada fresca com manteiga.

Suas amizades mudaram, sua rotina mudou, seus sonhos, objetivos, trabalhos, preocupações, tudo o que você achava que era "vida" não é nada mais do que meras lembranças... Mas e agora? Vou fazer o que? Conversar com quem? Lembrar daquela velha história de quando saíamos sem preocupações, fazíamos todo o tipo de loucura só para ter alguma gargalhada e depois voltávamos para casa às 2 da madrugada, mortos de cansaço e rezando para não sermos pegos chegando fora do horário combinado.

Sempre tem como ligar para os velhos amigos, sempre tem como voltar para o lugar da infância, mas as lembranças não serão mais vividas da mesma forma. É como se fosse um filme, o qual você só pode ver uma vez. Como se sua mãe lesse para você um livro: "Então, o lenhador matou o lobo e salvou a vovó e a chapeuzinho vermelho" e você pedisse para ela "Mamãe lê de novo por favor!" e mesmo que ela lesse de novo dez vezes, todas as dez seriam diferentes umas das outras, porque sua imaginação teria outra percepção da história, e você prestaria atenção em outros detalhes. E ainda assim, a última versão seria sempre tão boa quanto a primeira, afinal além das suas ótimas memórias, fatos novos seriam compilados, novos sentimentos associados e tudo isso é o que você pode chamar de vida!