Faço-me ridículo nestas palavras,
Digo ao meu futuro que aguarde,
Como se ao se cessarem as lágrimas,
Nos olhos que me ardem,
Nada mais se faz sem rimas,
Nada mais se crê sem,
Crescem letras distintas,
Nos corações de alguém,
Procuro de diversas vistas,
Pergunto ao amor: devo empenhar meu tempo a outrem?
Vejo longes divisas,
O tempo me responde, que não amo ninguém,
Nestas fracas rimas,
Deste simples alguém,
Vejo linhas curvilíneas,
Sem marcar a vida de ninguém...