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Carrego em meu peito meu coração, que infelizmente é ritmado e rimado...

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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Fazia tempo

Faz um bom tempo que não utilizo esta forma de texto, apenas um puro pensamento lógico, seguindo uma linha de raciocínio, visando o melhoramento espiritual e psicológico pessoal.
Mas realmente, estou precisando...

E assim como muitas pessoas em seus quase vinte anos, cheguei na linha tênue e decisiva da vida onde precisamos plantar nosso futuro. Momento este, que somos tomados por um pensamento e sentimento de vazio, onde a nossa antiga família já não é mais o nosso grupo familiar e estamos a procurar um novo lugar, uma nova forma de viver e de conviver, com todos e com a sociedade, o futuro está em nossas mãos e apenas nós poderemos cuidar para que ele seja o melhor possível...
Como se já não bastasse isso, toda aquela minha forma de pensamento, em conjunto a todas as minhas frustrações do passado me batem na porta pelas lembranças e dores das feridas que ninguém pode enxergar. Memórias que me assombram e me tornam culpado de meu próprio julgamento, resultado este de uma auto estima altamente crítica, onde o "bom" não é suficiente, preciso ser "melhor".
Faço-me vítima de meu próprio crime, sou ao mesmo tempo vítima e réu em um julgamento onde não haverá um vencedor e um ganhador e sim apenas dois vencedores ou dois perdedores, algo perturbante, afinal minha preguiça fortemente enraizada, juntamente com meus vícios e costumes desleixados, me tornam vulnerável às minhas decisões, completando assim, um ciclo vicioso onde eu fico frustrado, não batalho para melhorar por causa de minha frustração, não alcanço minhas metas altamente críticas propostas por mim e acabo, fatalmente, me frustrando com minha aparente derrota por não ter atingido aquilo que eu gostaria.
Me vejo encurralado e preso, por uma vida que aparentemente não é a minha, uma vida de preocupações com coisas simples e claras que acabam se tornando nebulosas diante meus olhos por pura ignorância minha, vejo-me boicotando meus próprios sonhos, perturbo-me em pesadelos dos quais eu nunca irei acordar, afinal não estou dormindo. Julgo-me por problemas que eu criei, problemas estes que poderiam ser facilmente evitados perante a um pequeno esforço de minha parte. Honestamente não pretendo me manter nisto, mas é curioso como eu não consigo sair deste lamaçal.
Comparo-me ao porco, ele vive em um lugar sujo, comendo sujeira, vivendo em torno de suas próprias fezes sem se preocupar se amanhã o açougueiro virá... 
Eu sou o porco, o lugar sujo é meu corpo, a sujeira que eu como são minhas limitações mentais que eu mesmo me coloquei, minhas fezes são os resultados dos meus esforços e o açougueiro é o futuro que está a minha espera...
Preciso mostrar para mim mesmo o caminho que eu quero seguir, impor limites aos desejos que tenho, mostrar que quem manda aqui é a vitória e não a derrota... 

O espirito eu já tenho, a vontade também, só falta-me agora  bater a poeira de meu corpo e começar a me movimentar...

Me sinto um ignorante.

Me sinto um ignorante.

Mas não sei mais como aumentar meu leque,

Então sento, e vejo o quanto eu sou ignorante,

Mas para poder ser um homem, primeiro tenho que ser mulque